Percebo-a também como dádiva: tenho aprendido, diariamente, que ela é frágil e, acima de tudo, finita. Isso faz com que eu busque respeitá-la, apreciá-la e cuidá-la e, nessa medida, dedicar-me a ela, vivendo-a como se vive um grande amor: Buscando o prazer máximo do encontro." (G. Bartucci)
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Vicissitudes
Percebo-a também como dádiva: tenho aprendido, diariamente, que ela é frágil e, acima de tudo, finita. Isso faz com que eu busque respeitá-la, apreciá-la e cuidá-la e, nessa medida, dedicar-me a ela, vivendo-a como se vive um grande amor: Buscando o prazer máximo do encontro." (G. Bartucci)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Na corda do violão
Viver é algo que me impressiona e me assusta. A mistura entre o belo e o disforme, entre o alívio e a aflição. A experiência de ser humano me amedronta e me afasta, mas me enche os olhos. Queria ser humano por décadas, atravessar os ciclos cósmicos aprendendo que ser, e estar, seriam condições passageiras, e que o amargor da saliva esquecida é fato probatório. Eu queria tanta coisa, e não queria nada. São variantes não matemáticas que me dão vertigem, tamanha sua vastidão. Eu queria hoje abraçar você, ouvir teu sangue correr nos braços firmes que me seguraram com tanta leveza, e me firmar na segurança que eu mesmo criei estando com você. Penso que querer é a estimativa cruel que crio ao bel prazer do meu egoísmo, mas ainda assim quero, e ao mesmo tempo desprezo minha própria vontade.
Ser feliz devia ser item de fábrica. Permanente.